🛒 Black Friday: uma oportunidade – e um risco
A Black Friday é um dos eventos mais esperados do ano por quem busca promoções. No entanto, também é um dos períodos com maior número de golpes na internet.
Golpistas aproveitam o aumento do volume de compras e o apelo emocional do “desconto imperdível” para aplicar fraudes por meio de sites falsos, anúncios patrocinados em redes sociais e até mensagens por WhatsApp.
Todos os anos, consumidores desavisados perdem milhares de reais ao comprar produtos em sites fraudulentos.
Como funcionam os golpes mais comuns?
Os esquemas de fraude na Black Friday variam, mas os mais comuns incluem:
1️⃣ Sites falsos que imitam grandes varejistas
Você entra em um site aparentemente confiável, como “magazineluisaa.com” (com erro de digitação), “amer1canas.store” ou similares. Os preços são incríveis, e o layout é muito parecido com o real. Você faz o pedido, paga, recebe uma “confirmação” — e o produto nunca chega.
2️⃣ Golpes via redes sociais e Google Ads
Muitos fraudadores compram espaço publicitário no Instagram, Facebook ou Google para aparecer como patrocinados, o que dá falsa sensação de credibilidade. Anúncios como “TV 4K por R$ 899 com frete grátis” levam para páginas de phishing.
3️⃣ Links maliciosos por WhatsApp e SMS
Mensagens de supostos cupons ou “últimas unidades” com links direcionando para páginas falsas. Ao inserir seus dados ou pagar, o prejuízo é imediato.
Prejuízo abaixo de R$ 5.000: vale processar o banco?
Essa é uma das dúvidas mais frequentes de quem nos procura após cair em golpe online. E a resposta é: depende, mas geralmente não vale a pena acionar o banco judicialmente por valores baixos.
Por quê?
A depender da complexidade da fraude, do volume de provas e da atuação do banco, o custo de uma ação pode se tornar incompatível com o valor da perda.
Além disso, processos judiciais exigem tempo, esforço, documentação robusta e envolvem riscos — especialmente quando o prejuízo foi causado por engano do consumidor ao transferir para conta de terceiros.
✅ Quando vale a pena consultar um advogado?
Recomendamos procurar um advogado especialista se:
- Você perdeu valores superiores a R$ 5.000 em golpe comprovado
- Fez o pagamento para uma conta fraudulenta e o banco liberou valores de forma atípica
- Houve falha de segurança bancária evidente, como ausência de autenticação, liberação indevida de PIX ou TED acima do limite usual
- O golpe envolveu falsificação de identidade, phishing ou clonagem de site confiável
- Há indícios de conivência de intermediários ou plataformas digitais
7 dicas práticas para evitar cair em golpes nesta Black Friday
- Desconfie de preços muito abaixo do mercado – a famosa “oferta boa demais para ser verdade”.
- Cheque o domínio do site – evite links com terminações estranhas, erros de digitação ou sem SSL (https).
- Nunca faça PIX para contas de pessoa física – empresas legítimas usam intermediadores como PagSeguro, MercadoPago, etc.
- Use cartões com limite controlado ou cartão virtual – isso ajuda a evitar fraudes e cancelamentos complicados.
- Pesquise no Reclame Aqui e Procon – muitos sites já foram denunciados por outras vítimas.
- Verifique o CNPJ e razão social da empresa antes de pagar.
- Salve todos os comprovantes e conversas. Eles serão essenciais se precisar buscar seus direitos.
Perdi dinheiro em um site falso. E agora?
Se o valor perdido foi relevante (acima de R$ 5.000) e houver indícios de falha da instituição financeira, você pode ter direito à:
- Devolução do valor
- Indenização por dano moral
- Ação contra o banco receptor do valor
- Ação criminal contra os autores do golpe
Nestes casos, entre em contato com um advogado com experiência em fraudes bancárias e direito digital.
Conclusão: informação é proteção – e saber a hora certa de agir também
A Black Friday é um excelente momento para economizar — mas é também um campo fértil para golpes digitais.
A melhor proteção ainda é a informação preventiva. Mas, se você já foi vítima, saiba que:
- Nem todo prejuízo justifica uma ação judicial
- Mas valores elevados e falhas bancárias concretas podem sim ser reparados judicialmente
- E o apoio de um advogado especialista faz toda a diferença
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